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IBGE começa a recensear os territórios indígenas do país

O Censo 2022 ja começou nos territórios indígenas e vai até 31 de outubro. Serão recenseados os indígenas residentes dentro ou fora de suas terras, em áreas urbanas ou rurais, além dos provenientes de outros países. Todas as comunidades e aldeias, independentemente de terem sido ou não previamente mapeadas, vão ser visitadas.

A primeira etapa é explicar o Censo Demográfico para as lideranças indígenas e sensibilizá-las para permitir a entrada dos recenseadores nas aldeias. O gerente de territórios tradicionais e áreas protegidas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Fernando Damasco, destacou a necessidade de uma chegada diferenciada e respeitosa aos territórios indígenas.

“A liderança tem papel fundamental no processo, para explicar à comunidade a importância da pesquisa e para que ninguém tenha medo de responder porque as informações são protegidas”, disse o gerente.

A segunda atividade será a aplicação de um questionário sobre a aldeia ou a comunidade, com perguntas sobre a infraestrutura, o acesso aos recursos naturais, à educação, à saúde, hábitos e práticas. Em seguida, os recenseadores vão visitar todas as habitações para fazer as entrevistas com as famílias residentes.

De acordo com o IBGE, por indígena entende-se a pessoa que se autoidentifica assim. “O recenseador ou qualquer outra pessoa da equipe de coleta não pode questionar o informante nem colocar em dúvida sua declaração”, diz o instituto.

Segundo o IBGE, o Censo Demográfico 2010 foi a primeira pesquisa que registrou a quantidade de etnias e de línguas indígenas existentes no Brasil. Foram contados 896,9 mil indígenas, de 305 etnias ou povos e falantes de 274 línguas indígenas.

No Estado de Alagoas existem 11 comunidades indígenas:

 
  • KARIRI-XOCÓ (Porto Real do Colégio)
  • XUCURU-KARIRI (Palmeira dos Índios)
  • GERIPANKÓ (Pariconha)
  • DZUBUCUÁ (Porto Real do Colégio)
  • KALANKÓ (Água Branca)
  • KARUAZU (Pariconha)
  • KARAPOTÓ (São Sebastião)
  • KATOKINN (Pariconha)
  • KOIUPANKÁ (Inhapi)
  • TINGUI-BOTÓ (Feira Grande)
  • WASSU COCAL (Joaquim Gomes)

Com Agência Brasil

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