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A duas semanas das Olimpíadas, alagoanos se preparam em busca de medalhas

A 13 dias da abertura oficial dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, milhares de atletas de todo o mundo se preparam e fazem os últimos ajustes para competir, no mais alto nível, em todas as 24 modalidades. E entre os desportistas estão cinco alagoanos pelos quais a equipe daGazetaweb também vai vibrar nas Olimpíadas. Conheça-os a partir de agora.

Disputar os Jogos Olímpicos é o sonho de qualquer atleta. Até os que ainda nem se tornaram profissionais imaginam a emoção de um dia competir numa Olimpíada. E assim como na última Copa do Mundo, os brasileiros também estão ansiosos em torcer para que nossos atletas consigam muitas medalhas.

Em 2016, a delegação brasileira para os Jogos Olímpicos será a maior da história do país. Ao todo, 465 atletas irão lutar por medalhas. O número é 22 vezes maior que os 21 que foram para Antuérpia, na Bélgica, em 1920. A quantidade ainda é expressiva se compararmos com o então recorde do país, na Pequim 2008, quando contabilizamos 277 representantes.

Alagoas na Rio 2016

E esta semana, quatro alagoanos foram convocados para defender o Brasil. Nomes como os Marta, Bruno Lins e Marily dos Santos já são “figurinhas carimbadas” da maior festa do esporte mundial e que será disputada pela primeira vez em solo brasileiro.

Bruno Lins, Marta e Marily dos Santos são alguns dos alagoanos que irão defender o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro

FOTO: MONTAGEM

Um dos alagoanos que está vivendo esta emoção pela primeira vez é o ponteiro Maurício Borges, que foi convocado pelo técnico Bernardinho para defender a Seleção de Vôlei. Ele afirma que a emoção de representar Alagoas e o Brasil no Rio de Janeiro é única e que não há como descrever a sensação de felicidade.

Maurício Borges vai estrear nos Jogos Olímpicos

FOTO: REPRODUÇÃO / INSTAGRAM

“É uma emoção tão grande que chega a ser indescritível. Representar o Brasil e o meu estado é muito importante para mim, ainda mais nas Olimpíadas do Rio. Tenho muito orgulho de ser alagoano e quero corresponder á expectativa de todos”, afirma o atleta.

O maceioense de 27 anos dizque a Seleção Brasileira está em intensa preparação para os jogos e que a sua experiência internacional o fez evoluir muito no esporte. O ponteiro elogia o técnico Bernardinho e diz que o treinador se tornou uma pessoa muito importante em sua carreira – hoje, o alagoano atua pelo Arkas Spor Izmir, da Turquia.

“Cresci muito desde que fui jogar fora do país. Foi um passo muito importante em minha carreira. Tive a oportunidade de amadurecer bastante, e isso tem me ajudado com a seleção. Nós estamos numa preparação muito intensa, e tenho total certeza de que todos os jogadores darão o máximo pelo ouro. O Bernardinho é um treinador perfeccionista e sempre consegue tirar o melhor de seus atletas”, emenda o ponteiro alagoano.

Maurício diz ter evoluído ao se transferir para a Europa e destaca ensinamentos do técnico Bernardinho

FOTO: GETTY IMAGES

 

O vôlei é o segundo esporte mais seguido pelos brasileiros, e isso também acaba fazendo com que o torcedor acompanhe mais de perto os times masculino e feminino. Os homens, aliás, acertaram a trave nas Olimpíadas de Londres, em 2012. Desta vez, Maurício espera que a seleção faça diferente, afirmando que a torcida será um fator positivo, descartando qualquer pressão.

“Disputar as Olimpíadas no Brasil será muito bom. A torcida a nosso favor só nos ajuda ainda mais a darmos sempre o nosso máximo em busca do ouro que, infelizmente, não veio em Londres. Porém, tenho certezade  que temos grandes chances de conquistá-lo”, disse.

Paratletismo alagoano bem representado

Assim como as Olimpíadas, as Paralimpíadas também serão disputadas no Rio de Janeiro. A competição terá início no dia 7 de setembro. E assim como nos Jogos Olímpicos, a delegação brasileira para esta edição terá um número recorde. Serão 278 e, pela primeira vez, o Brasil terá representantes em todas as 22 modalidades dos Jogos Paralímpicos.

O Brasil é considerado uma potência nas Paralimpíadas. Em Londres, o país ficou no 7º lugar no quadro geral de medalhas. Este ano, a meta é ficar entre os cinco melhores países. E entre as esperanças está o também maceioense Yohansson Nascimento, que irá participar pela terceira vez dos Jogos, tendo faturado, nos últimas duas edições, quatro medalhas. 

Yohansson Nascimento conquistou um ouro e uma prata nas Paralimpíadas de Londres

FOTO: AGÊNCIA BRASIL

Com duas pratas (Pequim e Londres), um bronze (Pequim) e um ouro (Londres), Yohansson é a principal aposta do paratletismo brasileiro. Multicampeão na Classe T45 (paratletas com amputação de ambos os braços, abaixo ou acima do cotovelo), o alagoano tem se preparado muito para chegar ao lugar mais alto do pódio no Rio de Janeiro.

“O treinamento tem sido muito forte. Estou muito focado em meus objetivos e muito ansioso para competir em meu país. Será uma oportunidade única de viver esta experiência aqui no Brasil. O meu objetivo é dar o meu melhor e orgulhar minha família, alagoanos e brasileiros”, disse.

Yohansson também afirma saber que os brasileiros irão torcer muito pelos seus representantes nos Jogos Paralímpicos, adiantando que a responsabilidade no Brasil será igual a de disputar a competição no exterior, tendo, porém, a certeza de que a torcida a favor será um estímulo a mais.

Yohansson Nascimento é uma das grandes esperanças de medalha para o paratletismo brasileiro

FOTO: DANIEL ZAPPE / CPB

 

“A responsabilidade é a mesma porque, independentemente de onde estaremos, nossa missão é levantar a bandeira do Brasil. Não vejo maiores dificuldades com relação a isso, mas sei que teremos um grande reforço, que será a torcida ao nosso lado”, destaca Yohansson, que também terá como conterrâneos os paratletas Jonathan Santos e Marivana Oliveira – ambos também vão disputar a competição no atletismo (lançamento de disco e arremesso de peso).

Alagoanos Marivana Oliveira e Jonathan Santos também representarão o Brasil nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro

Com GAzetaweb (texto: Felipe Lima)

FOTO: MONTAGEM

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