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Murici conta com experiência de Roberval Davino para fazer Boa campanha

 

O time do Murici já sabe o local e hora que vai enfrentar o CSA na rodada, para ele, inaugural, do alagoano, temporada 2017. Será em Coruripe no sábado,21, as 17h. A Federação Alagoana divulgou novas datas para os clubes participantes da competição.

A diretoria do Murici resolveu na semana que antecede o início do alagoano, mexer na estrutura de seu estádio, colocando alguns implementos agrícolas no campo, produtos considerados bons para um gramado impecável.

Daí levou o técnico Roberval Davino deixar o José Gomes da Costa e se deslocar com a sua equipe até União dos Palmares, onde no estádio Orlando Gomes de Barros, o antigo Praxedão, iniciar a semana com treinamentos técnicos, físicos, individuais e finalizações no setor de ataque do time.

Antes do treino começar, Roberval Davino conversou com o jornalista Ivan Nunes, lembrando que a última vez que esteve em União dos Palmares foi em 1971, através de Antônio Avelar, radialista palmarino, ex-presidente do Zumbi Esporte Clube e que acabou tendo metade de sua vida como setorista do CRB. Avelar, já falecido, foi responsável pela revelação de atletas como Batoré(ex-prefeito de União dos Palmares) e Tavo (Otávio, atual desembargador-presidente do TJ-AL) pelo CSA onde os dois foram campeões alagoano naquele ano(1971), comentou Davino.

– Professor, Roberval Davino, qual a sua expectativa com o Murici para o alagoano 2017?

– Expectativa, primeiro de um campeonato forte. Dentro desse campeonato forte, pela base que nós encontramos, né, eu acredito que a ideia é ficar nesse espaço dos melhores da competição, buscar até, outras situações. Então, dentro do previsto, dentro do possível, começamos um pouco tarde, avaliamos bastante atletas, onde normalmente uma equipe profissional já não faz, mas eu acredito pela base feita, pelo bom trabalho feito, pelas necessidades que vieram eu acredito que dá para fazer um bom trabalho.

– O senhor se notabilizou no futebol nacional trabalhando no eixo São Paulo…E, Rio de…!

– …Rio não. Trabalhei muito no Sul, em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, em São Paulo bastante, na região do Centro Oeste alí, Goiás, inclusive fui campeão goiano, catarinense, brasiliense, pelo Remo pelo Vila Nova de Goiás, então, mas no Rio de Janeiro por incrível que pareça não. Eu nunca tive vontade de trabalhar por lá, como jogador tive muita, tive oportunidade mas não fui. Como treinador não me passou muita vontade não, embora não deixa de ter grandes equipes por lá.

– A Imprensa alagoana destaca que o senhor tem um projeto para implementar no Murici. Isso é algo revelador, ou o senhor vai colocando passo a passo na competição?

– Não. O projeto vem mais do Remi de seus diretores, e tentou me incluir e lógico facilitamos no sentido até de…Tinhamos outras situações fora do estado, mas a situação é essa de conseguir calendário como o CSA fez. Hoje em dia se você quiser crescer, qualquer equipe que queira ter qualquer objetivo na vida tem que ter calendário, senão fica humanamente impossível de você trabalhar numa equipe,  financeiramente impossível, humanamente impossível se você trabalha quatro meses por ano. Agora já tem o estadual, a Copa do Brasil e Série D. Já respira. Se for para a Série C já cria outras alternativas, então para sobreviver qualquer equipe hoje, ela tem que ter calendário, é o que nós vamos tentar fazer aqui.

– Me conte: se o senhor tivesse que classificar agora as grandes dificuldades, as maiores preocupações ela estaria na estreia diante do CSA o na Copa do Brasil contra o Juventude?

– Não, não. A preocupação é…Toda ela tem um tipo de responsabilidade, tem até um tipo de ambição, mas em relação a Copa do Brasil, por que, até pelo recurso que entra,  como você passa de fase, entra um recurso financeiro que dá para você aplicar no clube.  Em relação ao estadual, vejo hoje, não só o CSA, mas o ASA, CRB, tem o CSE muito bem e esses times contrataram bem, com jogadores acostumados a grandes competições, eu acredito que vai ser um campeonato forte, pelo lado de uma vitrine maior, temos a Copa do Brasil, mas o campeonato estadual é importante também para o Murici.

Com Ivan Nunes

Fotos: Ivan Nunes

 

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