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Apesar de incêndio, virtualização de processos evita atrasos em Murici

 

virtualização de processos, além de promover celeridade, evita danos físicos, que podem acontecer por enchentes ou incêndios, por exemplo. Um exemplo real é o caso do Fórum de Murici, atingido por um incêndio no último dia 15, que só não causou maiores problemas porque 98% dos processos da Comarca são virtualizados.

De acordo com a juíza titular da Comarca, Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba, foram atingidos pelo incêndio alguns Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs), que é uma espécie de boletim de ocorrência com informações sobre o fato e os envolvidos, utilizado como peça informativa para o Juizado Especial Criminal. Também foram danificados móveis e aparelhos eletrônicos, mas nenhum dos processos físicos.

“O prejuízo que tivemos foi com a perda de vários TCOs, mas todos foram solicitados ao delegado de polícia da cidade e já estão sendo encaminhados ao Fórum. Nós temos 2400 processos, apenas 50 são físicos, mas até o final de maio 100% do acervo da Comarca estará virtualizado”, destacou a juíza.

A sala onde aconteceu o incêndio era a destinada ao trabalho do Ministério Público, mas outro local foi designado para os promotores enquanto acontecem os reparos necessários.

“Não vai haver prejuízo porque eu disponibilizei outra sala para o funcionamento do Ministério Público. Porém, acreditamos que no final dessa semana a sala estará em funcionamento, porque o MP já autorizou que fossem deslocados mobiliários e aparelhos eletrônicos”, contou Emanuela Porangaba.

As atividades e prazos processuais da Comarca ficaram suspensos de 17 a 20 de abril para reparação da rede elétrica, mas já retornaram esta semana, sem que houvesse prejuízo aos jurisdicionados no andamento de seus processos.

“Se não houvesse a virtualização dos processos, o dano seria maior, muito além do patrimônio, porque acarretaria num retardo processual muito grande. Nós teríamos que fazer um levantamento de quais processos foram queimados e, um a um, realizar a restauração de autos, chamar as partes para providenciar toda a documentação que estaria no processo, para que ele retomasse o seu curso normal. Então o prejuízo seria enorme”, explicou a juíza Emanuela Porangaba.

Causa do incêndio

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, quando as viaturas chegaram ao local, o fogo já havia sido controlado pela população, tendo sido realizado apenas o trabalho de rescaldo, para evitar novos focos de incêndio. O Corpo de Bombeiros divulgou ainda que a causa provável do incêndio teria sido um curto circuito no aparelho de ar condicionado de uma das salas.

Segundo a juíza Emanuela Bianca Porangaba, o prédio estava vazio no momento do incêndio, que ocorreu por volta das 17h30, pois o plantão havia acabado às 13h30. Ela informou ainda que a perícia já foi realizada, mas que aguarda a informação oficial dos Bombeiros.

 

Com Ascom/TJ-AL

Foto: Graziela Franca

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