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Renan Filho lança o PAA Alagoas e garante foco na agricultura em 2018; solenidade aconteceu em Santana do Mundaú

 

O governador Renan Filho, o secretário de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura, Antônio Santiago, e o presidente da Emater/AL, Elizeu Rego, lançaram neste sábado (30), em Santana do Mundaú, o Programa Estadual de Aquisição de Alimentos, o PAA Alagoas. O programa prevê o investimento de R$ 15 milhões, oriundos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep) na compra de produtos da agricultura familiar, beneficiando cerca de 22,5 mil pessoas, entre famílias em situação de vulnerabilidade social e pequenos produtores de 78 municípios alagoanos.

Segundo o governador Renan Filho, os alimentos adquiridos pelo Governo também serão servidos em escolas da rede estadual de ensino, creches, hospitais e presídios do Estado.

“O Governo Federal retirou os recursos do PAA nacional que era tocado pela Conab e Alagoas sofreria se nós não tivéssemos mais esses recursos. Então, o Estado resolveu injetar recursos na agricultura familiar para incentivar a produção, fortalecer a presença do homem no campo, o agricultor familiar e, sobretudo, valorizá-lo”, explicou.

“O senador Renan Calheiros fez uma grande mobilização, levou todas as associações até o Palácio e fez ver ao Governo que era muito importante que nós lançássemos esse programa. Vamos comprar aquilo que cada região produz. Esses alimentos vão beneficiar as pessoas que mais precisam e serão destinados a escolas, creches, hospitais e, assim, a gente fecha todo o ciclo: quem produz tem a quem vender e o que é adquirido melhora a vida da Saúde, da Educação e do povo alagoano”, disse Renan Filho. 

Para o prefeito de Santana do Mundaú, Arthur Freitas, o lançamento do PAA Alagoas demonstra a atenção do governador Renan Filho com a agricultura familiar e seu carinho com o município. “Nossa fonte de renda é a agricultura. E não é a agricultura dos grandes produtores, mas dos pequenos agricultores familiares, que precisam desse olhar solidário de quem viu o Governo Federal cortando investimentos e decidiu que esses investimentos não podem acabar”, observou o prefeito.

De acordo com o secretário municipal de Agricultura, Cícero Francisco, cerca de quatro mil agricultores familiares de Santana do Mundaú terão sua produção comercializada por meio do PAA Alagoas. O município se destaca pela produção de frutas e tubérculos. “Somos o segundo maior produtor de laranja lima do Brasil. Também temos a produção de banana, maracujá, macaxeira e inhame, mas nosso maior gargalo é a comercialização. Com o PAA Alagoas, o produtor pode ter a garantia de que vai escoar sua produção e isso nos dá tranquilidade para continuar trabalhando”, disse o secretário.

O presidente da Associação Vale do Brejo Grande, José Maria Vital Leite, também ressaltou a importância do PAA Alagoas para a economia da região. “O que sustenta Santana do Mundaú é a agricultura familiar, mas estamos arcando com muitos prejuízos ultimamente, com a produção se perdendo ou com a venda a preços muito baixos. Muitos produtores estão sofrendo para pagar suas dívidas com os bancos. O PAA vai salvar o produtor da Zona da Mata”, afirmou o produtor.

De acordo com o presidente da Emater/AL, Elizeu Rego, a redução nos repasses do Governo Federal para o PAA nacional, que foi de R$ 27 milhões para Alagoas em 2016 para pouco mais de R$ 2,5 milhões em 2017, causaram os prejuízos registrados pelos produtores e motivaram o governador Renan Filho a criar o primeiro programa estadual de aquisição de alimentos do Brasil. 

“Temos que agradecer ao governador Renan Filho, que sabe o que fazer com o pouco recurso que administra. O Governo já vem investindo no apoio à agricultura familiar, mantendo o Programa do Leite, que também deixou de receber recursos federais. Agora, consolida o PAA Alagoas como o primeiro Estado da Federação a aportar um valor significativo, de R$ 15 milhões, na aquisição de alimentos da agricultura familiar. Em dezembro, já compramos 55.495 quilos de alimentos que foram entregues a 11.100 famílias, que vão passar o Ano Novo com alimento em suas mesas”, disse Elizeu Rego.

 

Texto de Petrônio Viana

 

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