Foi uma posse coletiva, para uma noite de gala. 19 membros compõem agora o Instituto Histórico Artístico e Cultural Lajense. São todos nativos, pois o IHACL não está aberto, ainda, para membros de outra naturalidade.
O Instituto já existe tem quase dois anos, mas a festa de posse ocorreu esta semana em meio a um glamour nunca visto pós enchente de 69. Viraram imortais quando receberam o colar, tipo acadêmico, das mãos uns dos outros. Tudo pareceu natural, mas de um rigor extremamente além da conta a partir do vestuário que deu um tom acima de qualquer suspeita. A elegância, certamente agradeceu essa apologia a moda e seus valores culturais.
A única nota destoante dessa orquestra voltada para as letras, questões culturais e palestras com visitas de intelectuais ao Instituto foi o atraso considerável do presidente da casa para o início da solenidade. Logo ele, que prima pelo horário britânico nas coisas que faz.
Com a presença do Vice-prefeito, Jército Júnior, notou-se a ausência de mais, muito mais membros do outro Poder, o Legislativo Municipal na casa do Poder das letras. Compreensível, a imensa maioria deles não tem o hábito da valorização cultural pelas letras e pela produção intelectual dos filhos de São José da Laje. Nada acima do normal. Um destaque na festa: a presença do magistrado Alberto.
Parabéns aos que, num esforço hercúleo, transformaram em realidade um Insituto Histórico, Artístico e Cultural Lajense, que reúne letrados e dá exemplo para uma região de que nem só da cana de açúar vivem o homens, das letras também.
Com Blog A Palavra
