O caso pode ter empacado na falta de comprovação da autoria intelectual, que há nove meses chegou a ser anunciada como elucidada pela própria Polícia Civil, mas que não se falou mais no assunto. A delegacia-geral da PC chegou a designar duas comissões para investigar o caso. A primeira delas foi em agosto de 2017, composta pelos delegados Mário Jorge Barros, Guilherme Iusten e Vinicius Ferrari e a outra, instalada este ano, presidida pelo delegado Thiago Prado, com apoio de outros dois colegas.
O agropecuarista Cristóvão Rodrigues da Silva tinha 61 anos e desapareceu em agosto do ano passado. O corpo dele foi encontrado meses depois – ainda em 2017 – dentro de um carro carbonizado na Fazenda Santa Terezinha, no município do Pilar. A vítima voltava de Murici com destino a Maceió, em uma caminhonete, quando desapareceu.
No dia 17 de dezembro do ano passado, durante uma coletiva da Polícia Civil e no dia seguinte à localização da ossada do agropecuarista, um delegado que à época investigava o desaparecimento anunciou à imprensa que já havia identificação da autoria intelectual do crime. “Sabemos quem mandou, mas precisamos robustecer o arcabouço probatório para solicitar a prisão preventiva dos envolvidos. Estamos próximos de um desfecho”, declarou em entrevista à imprensa, nove meses atrás.
Com Gazeta Web
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